Prefeitura de Santa Maria volta a prometer reforma do Calçadão e da praça

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Apesar de ter anunciado o projeto de reforma do Calçadão e da Praça Saldanha Marinho em abril de 2018, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação de Santa Maria, Ewerton Falk, ainda terá o desafio de fazer a obra realmente sair do papel em 2019. Porém, ainda não há uma data para o começo. Ele diz que está tratando para que uma empresa banque os R$ 150 mil previstos na reforma por meio de uma contrapartida que essa empresa terá para fazer ao município. Ele espera definir isso até fevereiro, caso contrário, a obra será feita da forma convencional, por meio de licitação da prefeitura.

- Enquanto não se tem dinheiro para refazer todo o Calçadão contemporâneo, capricho, pelo menos, nós precisamos ter. Então, vamos fazer recuperação de piso, acabando com aqueles buracos e pedras soltas, além de recuperação e fixação dos bancos, pois eles não podem estar soltos, e a iluminação - afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico.

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Falk diz que, a partir da reforma, terá condições de aumentar a fiscalização e cobrar de empresas que entram com caminhões pesados no Calçadão, não respeitando as faixas destinadas a eles - onde o piso é mais reforçado. Segundo ele, essa é uma das principais causas das lajotas soltas, quebradas e dos buracos no Calçadão e na Praça Saldanha Marinho.

- Enquanto estiver esburacado, não tenho como cobrar e provar que a lajota soltou por causa do caminhão que entrou no lugar errado. Por isso, só podermos fazer essa fiscalização após a obra - diz ele.

Tomara que essa reforma ande para frente mesmo, pois foi anunciada há quase um ano e ainda não saiu do papel. A gente entende a burocracia do serviço público, mas a população não pode ficar convivendo com os problemas por tanto tempo.

MANUTENÇÃO PELA INICIATIVA PRIVADA
A intenção da prefeitura de Santa Maria é, após a reforma, fazer a concessão do Calçadão e da Praça Saldanha Marinho para alguma empresa explorar. Ela ficaria encarregada da manutenção e segurança e, em contrapartida, poderia explorar três quiosques, ganhando com o aluguel. Neles, poderiam ser feitas vendas de lanches, jornais e revistas, entre outras coisas. A projeção de Falk é fazer essa concessão ainda este ano, mas para isso, está sendo analisada ainda a questão jurídica. O secretário estuda até a criação de uma espécie de condomínio para ajudar a manter a manutenção, mas, pelo jeito, ainda é uma ideia embrionária.